Decidimos separar os meninos de salas. Ela e ele, tanto se adoram, como se detestam. Quando se detestam é terrível vê-los juntos, da mesma forma como é delicioso vê-los quando se protejem e se abraçam. Penso que não seriam mais irmãos se o fossem mesmo de sangue.
Ela seguiu para uma sala diferente, enquanto ele ficou na mesma. Há dois dias que é assim. Hoje ela pediu-me para o trazer para casa. Não descansou enquanto não ouviu um sim, tal era a vontade de estarem juntos. Agora, desde que aqui chegaram, gritam e discutem a cada 10 segundos. Os 10 segundos de intervalo são passados aos abraços e aos beijinhos.
Pensamos que se não passarem tanto tempo juntos (o dia todo e todos os dias) vão aproveitar melhor a companhia um do outro.
A ver vamos.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
4 weeks ago
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